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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Histórias da unha do dedão do pe do fim do mundo

Manoel de Barros desenha a infância com palavras. 
São devaneios póeticos da infância na adultez.


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A infância e consumo




O documentário abre uma discussão sobre a industrialização da infância. Quanto vale a imagem de uma criança?

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A brincadeira na infância

Para o Psiquiatra Francisco Baptista Assumpção Júnior, em matéria divulgada pelo Jornal da Tarde e publicada no site http://www.sintrafesc.org.br, relata que o número de casos de criança com transtorno de escolaridade é crescente e que isso estaria relacionado com as etapas suprimidas da infância. A brincadeira é uma dessas etapas. Ele atribui ao ato de brincar uma natureza pedagógica, visto que a criança aprende a se relacionar socialmente, ou seja, o transitar no jogo sociabilidade.

Creio que o psiquiatra Francisco Baptista apresenta um dado preocupante sobre o papel da escola como formadora de identidade cultural. A infância escolarizada, como mediação para o mundo adulto, coloca a escola executora do projeto moderno que tornará a criança um adulto moralmente saudável, para assegurar essa tarefa social vigia suas mentes, corpos e paixões.

O filósofo Walter Benjamim diz que brincando as crianças extraem a essência histórica contida através da manipulação dos objetos. Ele diz que através do brincar as crianças tecem um mundo próprio e a torna um experiência coletiva, aprende-se a fazer escolhas, estabelecer ralações, a tomar decisões, a participar.

Afastar a crianças da brincadeira é negar a sua inserção na historia.



domingo, 14 de fevereiro de 2010

A infância vai ao cinema



Capa do livroO livro “A infância vai ao cinema” é uma publicação da editora autentica. Inês Assunção de Castro Teixeira, José de Sousa Miguel Lopes, Jorge Larrosa são os organizadores. A leitura do livro nos provoca a pensar a forma como o texto fílmico faz circular o sentimento sobre a infância.

Gostei muito do texto de Jorge Larrosa “As crianças e as fronteiras: várias notas a propósito de três filmes de Angelopoulos e uma coda sobre três filmes iranianos”. O autor em sua leitura do filme fala a infância como enigma, acontecimento e possibilidade.

É um livro, em minha opinião, para ser lido por professores, em especial, da educação infantil.


Criança é encontrada morta com fantasia de Carnaval no Rio



O jornal a FolhaOnline (14.2.2010) publicou a morte de uma criança de aproximadamente 9 anos no Rio de Janeiro neste domingo de carnaval. Segundo informa, há indícios de violência sexual. O Brasil precisa urgente rever sua forma de combate a pedofilia.

Esses acontecimentos revelam o descuido para com as crianças. A infância é agora, neste instante.



domingo, 7 de fevereiro de 2010

Sobre os “Filhos do ciberespaço: velhos de 20 anos” do Jornalista Brad Stone

Por recomendação do Jornalista Paulo Lope li a matéria “Filhos do ciberespaço: velhos de 20 anos” do Jornalista Brad Stone. Realmente suas colocações sobre a inserção das crianças no ciberespaço são espantosas e interessantes.

Brad Stone é surpreendido por sua filha de dois anos de idade ao pronunciar "Livro do papai", referindo-se ao seu leitor eletrônico Kindle. Para o jornalista o fato de uma criança de apenas dois anos identificar o Kindle como “substituto das palavras impressas em páginas físicas” demonstra a intimidade já iniciada ente ela e as tecnologias. No seu ponto de vista a sua filha terá a sua vida totalmente deliberada pelas tecnologias e não conhecerá outras formas de comunicação e acesso a informação que não seja através “[...] dos livros digitais, dos bate-papos pelo Skype com parentes distantes e dos videogames para crianças no iPhone. Verá o mundo de uma maneira muito diferente da dos seus pais” (p.1).

Par ele não só o Kindle, mas os novos aparelhos de alta tecnologia que serão lançados moldarão a infância de crianças com idade de sua filha e a distanciará das crianças mais velhas, por exemplo, com a distância de 10 anos de idade. Stone nos traz como questão os hiatos, outrora era a separação nítida e única entre a infância e a adultez, agora demarcam, na sua compreensão, as minigerações. Dessa forma, não podemos mais falar uma única infância no mesmo espaço/tempo, mas em infâncias, a sua pluralidade antes pensada por classe, gênero e poder, agora situa-e entre tecnologias, cabos, webecam, livros digitais, bate-papos, Skype, Orkut, jogos online etc.

A cibereinfância é uma realidade como já abordei em outra postagem neste blog. A infância socializada no ciberespaço avança em velocidade vertiginosa, reconfigurando-se de múltiplas formas na sua linha do tempo, então, teremos que falar nas tantas cibereinfâncias. Esse fato levanta questões inquietantes que são desdobramentos desse extraordinário acontecimento no que se refere à ralação das crianças entre seus pares, os adultos, os professores, os especialistas e suas formas de subjetivações.

Finalizo deixando algumas questões: como vamos lidar com o fato de que no ciberespaço a criança se infancializa, ou seja, vive a sua infacialidade, a infância sendo, fora do enquadramento da adultez? O ciberespaço pode ser um espaço de mediação para a construção da infância em que a criança é autorizada como sujeito do logos, como a escola a família outra instituições voltadas ao seu cuidado vão concretamente lidar com isso? Entenderemos e aceitaremos o ciberespaço como um lugar de hiperealização da infância?

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

AS TANTAS INFÂNCIAS

Crianças trabalhando nas praias de Salvador

Foto cedida por Fernanda Barbosa (22/1/2010)

A infância são tantas...

Tantas são suas imagens...

Tantos são seus mistérios...

Tanto já se falou, escreveu, poetizou em imagens, palavras e sons sobre ela...

Pouco se perguntou as crianças sobre a infância... que são tantas...

O que é a infância ?