Para o Psiquiatra Francisco Baptista Assumpção Júnior, em matéria divulgada pelo Jornal da Tarde e publicada no site http://www.sintrafesc.org.br, relata que o número de casos de criança com transtorno de escolaridade é crescente e que isso estaria relacionado com as etapas suprimidas da infância. A brincadeira é uma dessas etapas. Ele atribui ao ato de brincar uma natureza pedagógica, visto que a criança aprende a se relacionar socialmente, ou seja, o transitar no jogo sociabilidade.
Creio que o psiquiatra Francisco Baptista apresenta um dado preocupante sobre o papel da escola como formadora de identidade cultural. A infância escolarizada, como mediação para o mundo adulto, coloca a escola executora do projeto moderno que tornará a criança um adulto moralmente saudável, para assegurar essa tarefa social vigia suas mentes, corpos e paixões.
O filósofo Walter Benjamim diz que brincando as crianças extraem a essência histórica contida através da manipulação dos objetos. Ele diz que através do brincar as crianças tecem um mundo próprio e a torna um experiência coletiva, aprende-se a fazer escolhas, estabelecer ralações, a tomar decisões, a participar.
Afastar a crianças da brincadeira é negar a sua inserção na historia.