O jornal da Rede Globo transmitido no horário das 13:00 apresentou uma reportagem sobre um aluno de cinco anos que foi torturado por sua professora. Teve sua boca lacrada com fita adesiva. Acredite, aconteceu e ela confessou.
Na sua confissão disse que lacrou a boca do garoto para que ficasse calado na sala de aula. E teve o cinismo de dizer que tal monstruosidade foi resultante de um “momento de fragilidade”. Ao qualificá-la como “ boa educadora”, até pouco instante do acontecido, no mínimo é legitimar a justificativa cínica de que foi “um momento de fragilidade”.
O caso só foi conhecido porque a família denunciou. Era obrigação da escola denunciar e apurar essa atrocidade que ocorreu entre seus muros e paredes. Por sinal, quando os muros e paredes da escola forem derrubados veremos o quanto esta instituição é deformadora de mentes.
As crianças historicamente são silenciadas, o que esta professora fez foi materializar essa condição de subalternidade de forma cruel.
Postado por Tereza às 07:27
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Ao ler lembrou-me de um exemplo citado por Patto.quando a professora acabara de ensinar à classe a grafia das palavras bota e bola. Uma das alunas pergunta se existe lata? prontamente a professora desqualifica a pergunta como absurda. Talvez o que a professora não percebeu o fato de que a aluna estava justamente iniciando o exercicio de pensar sozinha...juntando as silabas aprendidas para dar origem e existência de uma nova palavra. o Despreparo profissional pode ter calado a aluna - talvez para sempre...
ResponderExcluirO mal de pensar sozinha, foi cortado pela raíz, em uma cena banal do cotidiano escolar. esta criança tornou-se séria candidata a portar problemas de aprendizagem. muito embora o professor não sinta-se responsável o discurso está formulado entre o sujeito e a cultura ou entre o sujeito o meio social.
Noêmia